Receber o diagnóstico de câncer de mama HER2-positivo pode ser um dos momentos mais desafiadores da vida, mas é também o início de uma luta pela cura e acesso ao melhor tratamento disponível. Essa forma prejudicial da doença, que afeta cerca de 20% dos pacientes com câncer de mama, possui tratamentos modernos e altamente eficazes. Entre eles, destaca-se o trastuzumabe, um medicamento conhecido por sua capacidade de reduzir significativamente as chances de progressão da doença e aumentar as taxas de sobrevivência.
Com um custo médio de R$ 21 mil por aplicação, muitos pacientes se preocupam em como pagar por esse tratamento. No entanto, o que muitas pessoas não sabem é que o acesso ao trastuzumabe é garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Vamos entender melhor como funciona esse direito e como você pode garantir o acesso a esse medicamento.
O que é o Câncer de Mama HER2-Positivo?
O câncer de mama HER2-positivo é caracterizado por uma superexpressão da proteína HER2 (receptor do fator de crescimento epidérmico humano tipo 2), que promove o crescimento acelerado das células tumorais. Essa característica torna o tumor mais progressivo e de progressão mais rápida do que outros tipos de câncer de mama.
O tratamento com trastuzumabe é considerado uma revolução na oncologia, pois bloqueia a ação da proteína HER2, diminuindo significativamente as chances de progressão da doença e aumentando as taxas de cura, especialmente quando combinada com quimioterapia.
Saiba mais: Paciente com câncer você tem direito ao tratamento gratuito
Acesso Gratuito ao Trastuzumabe pelo SUS
Desde 2013, o trastuzumabe faz parte da lista de medicamentos fornecidos gratuitamente pelo SUS. Isso significa que todos os pacientes com diagnóstico de câncer de mama HER2-positivo têm direito a esse tratamento, desde que cumpram os critérios médicos estabelecidos.
O medicamento é oferecido tanto para tratamento inicial quanto em casos de recidiva ou metástase. Para ter acesso pelo SUS, é necessário:
- Laudo Médico: O oncologista responsável deve atestar a necessidade do medicamento com base no diagnóstico e nos exames que comprovam a presença da proteína HER2.
- Cadastro no Sistema de Alta Complexidade: O tratamento deve ser realizado em um centro oncológico habilitado pelo SUS.
- Exames Complementares: É comum que o SUS exija exames adicionais para confirmar o diagnóstico antes de liberar o tratamento. Geralmente o eletrocardiograma e os exames de sangue precisam ser renovados de 3 em 3 meses.
- Atender a critérios do SUS que abrange: Estágio da doença, realização da quimioterpia, condições de saúde, entre outros.
O item 4 é o que costuma dar complicações. Por isso, o que é preciso ficar atento é que caso você não atenda a algum dos critérios do SUS, é possível buscar o acesso a sua medicação gratuita através da via judicial. Para isso você vai precisar de um advogado especialista.
O que fazer se o SUS negar ou atrasar a medicação do HER2-Positivo?
Em muitos casos essa medicação é negada ou atrasa tanto que o paciente acaba não tendo o mesmo efeito ao receber o medicamento.
Caso você não atenda algum critério do SUS, é possível recorrer da decisão na via judicial, o advoagdo vai precisar de uma avaliação médica, que indique o apalicação do trastuzumabe.
Por vezes o medicamento é negado devido a problemas cardíacos, por idade avançada, ou complicações na quimioterapia. Tudo isso pode ser contornado na via judicial, se houver a avaliação médica afirmando que o paciente está sim em plenas condições de receber o transtuzamabe.
Esse medicamento chegou ao Brasil há cerca de 10 anos, já curou milhares de mulheres que lutavam contra o câncer. Sem o medicamento as chances do câncer retornar são de 90%, mas com a transtuzamabe, a estatística inverte e a chance de cura total sobe para 95%.
Por isso, caso você tenha o câncer de mama Her2 Positivo, clique no botão abaixo e converse comigo, vamos juntos lutar pelos seus direitos.