3 Direitos dos Autistas que Não Podem Ser Ignorados

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que exige atenção especial por parte da sociedade e do poder público. Compreender os direitos assegurados aos autistas é essencial para garantir sua dignidade, inclusão e qualidade de vida. No Brasil, há uma legislação robusta que protege as pessoas com TEA, mas muitos direitos ainda não são respeitados, seja por falta de informação ou barreiras estruturais.

Neste post, vamos destacar 3 direitos dos autistas que não podem ser ignorados , explicando sua importância e como eles devem ser aplicados.

1. Direito à Educação Inclusiva

A educação inclusiva é um dos pilares mais importantes para garantir a participação plena dos autistas na sociedade. Conforme a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) e a Lei Berenice Piana (Lei nº 12.764/2012) , é garantido que pessoas com TEA tenham acesso às escolas regulares com as adaptações permitidas para seu aprendizado.

O que lhe garante:

  • Acompanhamento especializado: Crianças e jovens com TEA têm direito a contar com mediadores ou professores de apoio, que auxiliam na adaptação das atividades pedagógicas.
  • Proibição de cobranças extras: Escolas particulares não podem cobrar taxas adicionais para atender alunos com deficiência.
  • Métodos adaptados: As instituições devem adaptar o currículo e as metodologias de ensino, respeitando o ritmo e as necessidades de cada aluno.

Por que isso é fundamental?

A educação inclusiva promove o desenvolvimento social, emocional e intelectual dos autistas, permitindo que eles interajam com diferentes pessoas e conquistem maior autonomia. Além disso, fomente a construção de uma sociedade mais justa e acolhedora.

Saiba mais: O remédio do seu filho autista não está disponível pelo SUS

2. Direito ao Acesso à Saúde

O acesso a serviços de saúde especializados é outro direito essencial garantido pela legislação brasileira. Pessoas com TEA votantes de um acompanhamento multidisciplinar, que pode incluir psicólogos, psiquiatras, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros profissionais.

Saiba mais:

O que o SUS oferece:

  • Diagnóstico precoce: identificar o TEA o quanto antes é crucial para o início de tratamentos terapêuticos eficazes.
  • Terapias específicas: O SUS disponibiliza serviços como a Análise do Comportamento Aplicado (ABA) e outras orientações específicas para o desenvolvimento cognitivo e comportamental.
  • Atendimento contínuo: O tratamento deve ser contínuo e adaptado às necessidades de cada fase da vida.

E os planos de saúde?

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece que planos de saúde são obrigados a cobrir terapias e tratamentos relacionados ao TEA. No entanto, é comum que as famílias enfrentem negativas de cobertura, sendo necessário buscar orientação jurídica para garantir esse direito.

3. Direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS)

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) , previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) , é um direito destinado a pessoas com deficiência, incluindo autistas, que vivem em famílias de baixa renda.

Como funciona o BPC:

  • Quem tem direito? Pessoas com TEA cuja renda per capita da família seja inferior a 1/4 do salário mínimo.
  • Qual o valor? O benefício é equivalente a um salário mínimo mensal.
  • Como solicitar? É necessário comprovar a condição médica e a situação econômica por meio de documentos e avaliação do INSS.

Por que o BPC é essencial?

O benefício pode fazer a diferença para famílias que enfrentam altos custos com tratamentos, terapias, transporte e medicamentos. Ele ajuda a reduzir as desigualdades e promove melhores condições de vida para os autistas e seus familiares.

Por que é importante lutar por esses direitos?

Apesar das leis existentes, muitos direitos dos autistas não são cumpridos na prática. Isso pode ocorrer devido à falta de conhecimento por parte das famílias ou à burocracia que dificulta o acesso aos benefícios. Por isso, é fundamental divulgar essas informações e exigências que sejam respeitadas.

Se você é pai, mãe ou responsável por uma pessoa com TEA, ou conhece alguém nessa situação, lembre-se de que existem organizações de apoio, defensores públicos e advogados especializados que podem ajudar a garantir que esses direitos sejam efetivados.

Lutar por esses direitos é uma forma de promover inclusão, respeito e igualdade para todos. Autismo não é limitações, é diversidade. O respeito aos direitos dos autistas é um compromisso de toda a sociedade.

Ficou com dúvidas sobre os seus direitos? Clique no botão abaixo e fale comigo. 

Sobre nós

Fundado em 2009, a Advocacia Rodrigo Moura construiu com sua dedicação uma ótima reputação no âmbito do direito, atendendo os clientes e ajudando em suas necessidades e oferecendo assessoria completa durante o período de processo.

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